segunda-feira, 6 de agosto de 2012

                          Agosto, mês das vocações



Quando ouvimos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico. 

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14).

Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho.

Agosto é desde 1981 o mês vocacional. Neste mês somos chamados a refletir sobre esta questão vital para a nossa Igreja: o chamado e a resposta.

O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz.

A cada domingo, dedicamos nossas orações e nossa atenção a uma das vocações:

No primeiro domingo é o dia das vocações sacerdotais. Atualmente também se comemora o dia das vocações diaconais, ou melhor dizendo: dia das vocações aos ministérios ordenados. Essa comemoração se deve ao fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o cura d’Ars, patrono dos párocos, padres, sacerdotes, e, no dia 10 de agosto, o dia de S. Lourenço, diácono e mártir, patrono dos diáconos.

No segundo domingo de agosto, por imitação do segundo domingo de maio, temos o Dia dos Pais. Sabemos que no Brasil esse dia é comemorado porque antigamente no dia 16 de agosto comemorava-se o dia de São Joaquim, pai de N. Senhora, e por isso adotou-se esse dia e depois o domingo para essa comemoração. Passar a comemorar nesse dia a vocação matrimonial foi apenas um pequeno passo. Começar a fazer no Brasil a Semana Nacional da Família foi outro importante passo, embora a liturgia reserve um domingo após o Natal para o Dia da Sagrada Família, que é também uma comemoração para aprofundar a vida da família cristã.

No terceiro domingo do mês recordamos a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidade de vida apostólica e hoje também nas novas comunidades. Essa recordação é feita porque no dia 15 celebramos o Dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte. Maria, como mulher modelo de consagração a Deus dá o tom da comemoração do dia da vocação à vida consagrada.

O quarto domingo de agosto é o Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto na sua presença ao interno da Igreja como também em seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado no último domingo do ano litúrgico, domingo de Cristo Rei.

Aproveitemos bem este mês vocacional.
Rezemos e reflitamos bastante sobre o que Deus quer de nós e qual tem sido a qualidade de nossa resposta.
E de uma maneira especial, peçamos ao Senhor da messe e Pastor do rebanho que continue a inspirar muitos jovens a serem sensíveis ao Chamado e generosos na Resposta.
Vale a pena oferecer a própria vida por Cristo, a serviço de Seu Reino de Amor e de Paz!
Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, familiar, religiosa ou leiga.


Primeiro Domingo de Agosto: Vocação Sacerdotal

Mais uma vez estamos vivendo o Mês Vocacional. Trata-se de um momento de grande graça para a Igreja do Brasil. Queremos nos unir numa única prece ao Senhor da Messe, para que envie muitas e santas vocações para nossas comunidades. “Andando pelas cidades e vilas, Jesus ficou tomado de compaixão, porque via a grande multidão cansada e abatida como ovelhas sem pastor. E disse: pedi ao Senhor da messe que envie muitos operários para a messe” (Mt 9,36-37).

Lembramos neste dia o Padre Diocesano, aquele que é o colaborador imediato do Bispo da Diocese. A origem desta data é a festa de São João Maria Vianney, padroeiro dos padres, celebrada no dia 04 de agosto.

Vejamos quem é o Padre:

É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de  uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.

Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.

O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística, ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio. O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho de vida.

Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo  Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso  de seu rebanho. Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidos e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.

Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo:  nas Paróquias,  nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.

Onde nascem as vocações?

Na família que reza unida;
Nos grupos de catequese, de adolescentes, de coroinhas ou acólitos;
Nos grupos de jovens, grupos missionários, grupos de vivência da fé;
Nas paróquias e comunidades eclesiais, onde o Padre deve ser o maior incentivador das vocações...

Eis a nossa mensagem para que tenhamos mais padres:

Vamos rezar sempre pelas vocações;
Façamos de tudo para incentivar os jovens e adolescentes para que sigam essa vocação;
Vamos falar bem  da vocação sacerdotal na família, na escola, na catequese, nos grupos de adolescentes, de jovens...
Vamos implantar  em nossa comunidade o trabalho vocacional, instituindo um casal ou uma equipe que se interesse pelas vocações, que promova, incentive e oriente os adolescentes e jovens a participarem dos encontros vocacionais;

Façamos de tudo para criar na comunidade um clima favorável ao o surgimento
das vocações. Este é um trabalho conjunto exercido pelo Pároco, pelos jovens, pelos catequistas, pelas famílias e demais movimentos.
Todos somos responsáveis para que tenhamos mais sacerdotes.

O Papa  João Paulo II, nos ensinou: “Descei no meio dos jovens e chamai, não tenhais medo de chamar”. Devemos chamar sempre. Que tal fazermos algo concreto pelas vocações em nossa comunidade? O que poderemos fazer?
Parabéns aos nossos padres!

Oração pelos sacerdotes
Senhor Jesus Cristo que, para testemunhar-nos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio católico, a fim de permanecerdes entre nós, pelo ministério dos padres, enviai-nos santos sacerdotes.
Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco, à frente da nossa comunidade, especialmente pro pároco da nossa paróquia.
Pedimos pelos padres missionários que andam pelo mundo, enfrentando cansaço, perigos e dificuldades, para anunciar a Palavra da Salvação.
Pedimos pelos que se dedicam ao serviço da caridade, cuidando das crianças, dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem e estão desamparados.
Pedimos por todos aqueles que estão a serviço do vosso Reino de justiça, de amor e de paz, seja ensinando, abençoando ou administrando os sacramentos da salvação.
Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, que sofrem injustiças e perseguições pelo vosso nome ou que se sentem angustiados diante dos problemas.
Fazei que todos sintam a presença do vosso amor e a força da vossa Providência. Amém.


Segundo Domingo de Agosto: Vocação Familiar

No segundo final de semana de agosto lembramos o dia dos pais. “Sede fecundos, crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra” (Gn 1, 28). Ser Pai, ser Mãe, constituir família, assumir o sacramento do matrimônio como um grande dom.

Devemos dar uma atenção toda especial á família, pois é o lugar de nascimento de todas as vocações. “A Família é uma imagem de Deus que em seu mistério mais íntimo não é solidão, e sim família”. (João Paulo II).

Mais que célula-base da sociedade, a família é a maior expressão do carinho de Deus – Pai para com a humanidade. A família é o mais belo projeto de Deus-Pai Criador. Pai e Mãe são colaboradores de Deus na transmissão e no serviço à vida. Continua ação educativa, os filhos colherão a dimensão vocacional de toda a existência, dentro do plano de Deus.

Por sua natureza e vocação a família deve ser promotora do desenvolvimento e protagonista de uma autêntica política familiar. Ser santuário da vida, já que o direito à vida é a base de todos os direitos humanos. Ser Igreja doméstica que acolhe, vive, celebra e anuncia a palavra de Deus. Ser o santuário onde se edifica a santidade e a partir de onde a Igreja obtém as demais vocações e o mundo pode ser santificado.

A  Família é o lugar privilegiado para a realização pessoal do ser humano, sua missão, como a de Cristo é viver, crescer e aperfeiçoar-se. Exercitando, todo o dia, o que Ele nos ensinou “AMAR – DOAR – PARTILHAR – SERVIR”. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amar.

Amor conjugal: é na entrega mútua no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa.

Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade.

Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam.

Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor ablativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. E ai que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo.

Parabéns neste dia a todos os pais que assumiram na vocação familiar esta importante missão de continuar com amor a obra criadora de Deus.

Oração pelas famílias
Senhor, abençoa nossas famílias! Abençoa essa fonte geradora de cidadãos conscientes e livres.
Abençoa os lares, para que em todos eles reinem a compreensão e a harmonia.
Abençoa os pais, para que sejam amor, força e sustento para todos.
Abençoa as mães, para que sejam luz, vida e ternura.
Abençoa os filhos, a fim de que possam crescer honestos e responsáveis.
Abençoa, Senhor, as famílias berço das vocações matrimoniais, sacerdotais e religiosas.
Abençoa, Senhor, as famílias que sabem partilhar seus bens: casa, alimento, educação e saúde.
Abençoa, Senhor nosso Pai, todos nós, para que sejamos irmãos, sem distinção de raça, cor, religião e costumes.
Enfim, que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, seja a nossa companheira de caminhada nesta terra, para que um dia nos encontremos, todos juntos, na casa que o Pai do céu nos preparou e, que lá, como aqui, “Todos sejam um”. Amém!


Terceiro Domingo de Agosto: Vocação Religiosa

Na festa litúrgica da Assunção de Maria, modelo daqueles que dizem sim, celebramos o dia do Religioso e da Religiosa. São homens e mulheres que foram chamados por Deus para seguir Jesus Cristo numa dedicação total.

Esta vocação é assumida na Igreja por pessoas que, imitando Jesus Cristo, se consagram a Deus através dos votos de pobreza, castidade e obediência. Estão ligados às muitas Congregações Religiosas, Ordens, Institutos e Sociedades de Vida-Apostólica. São Padres, Irmãos e Irmãs que testemunham com a própria vida o amor a Deus pela humanidade. São sinais visíveis de Jesus Cristo no meio do nosso povo.

O Senhor da messe continua fazendo sua proposta bonita  seus filhos e a suas filhas. É uma proposta de querer viver a aliança do Batismo na radicalidade. A aliança é amar a Deus. Como? Radicalmente. A vida religiosa é a radicalização, a intensificação mais séria, feita por alguns homens e mulheres carismáticos, da experiência religiosa que se encontra à disposição de todos as mulheres e de todos os homens.

Assim os religiosos possuem um carisma especial do Pai de sentirem mais de perto e profundamente as realidades divinas e necessidade de abertura religiosa aos outros. Fazem disso o núcleo central e orientador de suas vidas. Nisso vêem o sentido pleno da existência, das tarefas concretas que irão realizar no mundo humano.

Vivendo numa comunidade fraterna, para demonstrar a profunda dependência de Deus, não possuem nada em nome pessoal; vivem a castidade, entregando sua vida para construção do reino e estão plenamente disponíveis à ação divina e às necessidades da Igreja.

Vamos conhecer melhor a vida religiosa:

A vocação religiosa é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo. É o compromisso com o povo e com o mundo. É um sinal profético no meio da sociedade;

Os religiosos consagram-se a Deus para servi-lo e para servir os irmãos;

Outra característica importante na vida religiosa é o carisma. O carisma é um dom, uma graça, um presente, está relacionado diretamente com o ser da pessoa, é a ação de Deus na vida da pessoa. Esse dom, dado pelo Espírito Santo, torna a pessoa apta para uma determinada missão. O religioso ingressa numa determinada Família Religiosa conforme o carisma que possui. De acordo com o carisma da instituição, os religiosos assumem uma missão específica;

Os religiosos vivem como sinal do Cristo libertador, numa total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos;
Para serem testemunhas de desprendimento, procuram viver a total partilha dos bens;

Numa sociedade profundamente competitiva, erotizada e apelativa, os religiosos
vivem o amor sem exclusividades. É a consagração de seu ser, de sua castidade; à causa do Reino;

Exercem uma missão decorrente de seu carisma e vivem numa comunidade fraterna;

Neste dias dos religiosos, queremos externar a nossa gratidão a tantos homens e mulheres, que com muita generosidade estão sendo sinais visíveis de Jesus Cristo no meio das nossas comunidades. Deus lhe dê a graça da perseverança e um fecundo apostolado e juntos rezemos para que Ele continue chamando muito jovens para essa importante vocação.

Oração
Jesus, Divino Mestre, que chamaste os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos caminhos, pelas nossas famílias e escola; e continuai a repetir o convite a muitos dos nossos jovens. Daí coragem às pessoas convidadas, forças para que vos sejam fiéis, como apóstolos, leigos, sacerdotes, religiosas e religiosos, para o bem do povo de Deus e da humanidade. Amém.


Quarto Domingo de Agosto: Vocação Leiga

No quarto  final de semana de agosto, nós nos lembramos de todos aqueles que têm a missão de anunciar Jesus Cristo às nossas crianças, adolescentes e jovens, os dedicados  catequistas e os demais ministérios leigos. 

Dentro da comunidade cristã vemos um número enorme  de pessoas que oferecem seus dons assumindo serviços específicos: são os catequistas, os ministros extraordinários da Comunhão Eucarística, os membros das equipes de liturgia, os cantores, os dirigentes de comunidades e de grupos de reflexão, as mensageiras de Nossa Senhora, os coroinhas e tantas outras lideranças e agentes de pastoral.

O ministério da catequese deriva do compromisso cristão assumido no batismo e na crisma. Pessoas de nossas comunidades se sentem chamadas por Deus para partilhar sua fé e sua experiência com Jesus Cristo. 

No Brasil temos mais de 800 mil  catequistas espalhados por quase 100 mil comunidades. É um verdadeiro exército de evangelizadores que tem como missão anunciar Jesus Cristo e as verdades da fé àqueles que estão  iniciando sua caminhada de Igreja: nossas crianças, adolescentes,  jovens e àqueles que não tiveram a oportunidade de crescer na fé.

É uma missão fantástica: abrir o coração de nossos iniciantes às maravilhas de Jesus Cristo, proporcionando um encontro pessoal com o Senhor e o compromisso decorrente de sua fé.

O catequista tem como missão, formar o homem novo e a mulher nova. Novos no Espírito e moldados à luz do Evangelho. É chamado a testemunhar Jesus Cristo na comunidade e, de maneira particular, entre os catequizandos.  

Ser catequista é ser semeador de novas vocações.  O catequista  é  chamado a comunicar a pessoa de Jesus, a fazer o Evangelho chegar ao coração e na vida das crianças, adolescentes, jovens e adultos. O Evangelho deve chegar a todos de maneira que possa converter o coração de cada um. Deve despertar para o seguimento de Jesus Cristo e para o compromisso na Igreja e na comunidade.

Todos os batizados são evangelizadores. São chamados por Deus para testemunhar nossa fé no nosso dia a dia: na família, gerando, educando na fé nossos filhos, construindo a igreja doméstica; na  comunidade,  assumindo um ministério específico – animador, catequista, ministro da comunhão, acólito ou coroinha, mensageiro de Maria, animador litúrgico, dirigente de grupo de jovens, de reflexão, de vivência...; 

Na sociedade, assumindo uma profissão e vivendo como cristão na escola, na empresa, no comércio, na economia, no mundo da política, e nas organizações sociais como associações, sindicatos, agremiações, grupos de voluntários... São muitas as maneiras de testemunhar a nossa fé nas estruturas da sociedade.

É preciso que os leigos reflitam  sobre sua identidade e sua missão na Igreja. “Leigo” é toda pessoa que pertence ao povo cristão, mas não à hierarquia eclesiástica. 

O leigo participa verdadeiramente do sacerdócio comum de todos os fiéis e, por isso, tanto o homem como a mulher, é apóstolo, é missionário, é protagonista. Pelo Batismo e pela Crisma, os leigos são consagrados para a Missão de construir o Reino: eles têm vez e voz na Igreja, são co-responsáveis na evangelização do mundo de hoje, devem atuar na política, nos meios de comunicação, no campo da educação, da cultura, do trabalho... como protagonistas do Reino.

Vejamos algumas características da vocação laical:

Exercendo um ministério na comunidade ou na sociedade, os leigos estão inseridos no meio do mundo como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.

Com sua disponibilidade para doar-se, os leigos descobrem e valorizam os sinais do Reino de Deus presentes  no meio da sociedade e combatem as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte.

Antes de exercer um ministério, o leigo deve ter uma vivência de fé e um encontro pessoal com o Senhor. Sua missão é ser sinal visível de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na escola, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos sindicatos e associações e em  outros espaços  da sociedade.

Os cristãos leigos vivem o seguimento de Jesus Cristo no seu dia a dia, estão no meio da humanidade, solidários com ela.  Vivem a mensagem do evangelho em todos os momentos e todos os lugares. Parabéns a todos aqueles que exercem um serviço na comunidade! Rezemos sempre pelas vocações!

Oração do catequista
Senhor, obrigado, por me teres chamado ao ministério da catequese em minha comunidade e em Tua Igreja. Ofereço-Te, Senhor, o que sou, tenho, faço e sonho, no desejo de zelar pela educação permanente da fé, da esperança e do amor, do Teu Povo Eleito.
Ajuda-me, Senhor, a viver em comunidade o meu ministério, a ser fiel às fontes da catequese: Bíblia, Magistério e Tradição. Abençoe, Senhor, a todos os catequistas, a todos os catequizandos, aos nossos pastores e as nossas famílias; aos que sofrem perseguição por causa de seu profetismo; aos que mais precisam do carinho e da missão de Tua Igreja.
Senhor, esta prece Te fazemos com amor filial, em união com Maria, por Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário